
Apetece-me brincar com o fogo, como tu fizeste. Atear o fogo com as tuas culpas e depois fintar os teus arrependimentos para não me queimar. Vou fazer bem melhor do que tu: vou conseguir incendiar sem magoar! Enquanto o fogo não acabar por apagar, eu não posso deixar de olhar para ti sem me enfarruscar no teu orgulho. E queria ser capaz de deixar as tristezas e desventuras queimarem junto com o teu passivismo, mas não me deixam... Dizem que são demasiado valiosas para um ladrão como esse que é o fogo. Acabavas por te consumir nesse incêndio de silêncios. E como qualquer fogo, ias empurrar-me para dentro da tua própria combustão moral. Cuidado com o fogo...
tu matas-me!
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