
Porque depois de tudo, o nada passa a ser preponderante. E porque eu só gosto de escrever em estados emocionalmente inexplicáveis, ou então quando me consegues criar uma névoa de incerteza sobre quase tudo aquilo em que os meus graus de certeza eram totais. Nada (aparentemente repleto de tudo) acaba sempre por me convencer da melhor maneira. Nada é sempre a melhor forma de te encarar. É por isso que nada acaba com nada. Nada. Nada com nada resulta em nada de melhor ou de pior. Sem tudo, não há explicações mais ou menos convincentes. Sem nada, só fica o golpe. Nada, é sempre a melhor maneira de te encarar. Nada depois de tudo?
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