« Desde o dia em que abrimos os olhos e vemos o rosto da nossa mãe, acho que o coração, por assim dizer, deixa de nos pertencer. É um chato que nos comove. É um traidor. É um independente. É um inquilino. »



Do not speak as loud as my heart

Apanhei o cabelo
em rabo de cavalo
agora a minha solidão
vê-se melhor
vê-se tão bem
como a minha face

E a minha face
é desassombrada
as sombras
não são minhas.



pag. 29 da revista Relâmpago, nº 14, 4/2004

9 comentários:

  1. uau, mas que poema.
    (o teu sobre mim é uma parte de uma música do Jorge Palma, 'Frágil' :3)

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  2. Eu também, que engraçado.

    Sim, Paris. :)

    Obrigada pelo elogio ao blog.

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  3. A imagem que tens no fim do blog é um doce.

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  4. Temos alguns gostos em comum, estou a ver.

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  5. O "agora a minha solidão vê-se melhor" foi escrito pela Sophia de Mello Breyner acerca de terem cortado as searas. =)

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  6. Paris é uma cidade linda de morrer. Já quero lá voltar! (desculpa, não sabia que tinhas respondido para aqui, não estou habituada)
    Os Shout Out Louds são das melhores bandas contemporâneas, para mim.

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