
As comparações acabam sempre por queimar. Lembraste da última vez, lembras? Porque quem brinca com o fogo queima-se, e tu brincaste... E queimaste, queimaste-me o que restava de amor, o que restava de sentimento, o que restava de sensibilidade, o que restava de pessoa humana. Agora olha para mim: sozinha e sem emoção para dar, incapaz de fugir às armadilhas das comparações. Fugiste do fogo, e não aprendeste que depois da dor penetrante fica sempre (sempre!) a recordação. Olha para mim! Olha! Agora custa, não é? Custa deparaste com a cicatriz que criaste. Olha para mim e chora, pode ser que consigas apagar o mal que incendiaste. Cuidado com o fogo...
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