« Desde o dia em que abrimos os olhos e vemos o rosto da nossa mãe, acho que o coração, por assim dizer, deixa de nos pertencer. É um chato que nos comove. É um traidor. É um independente. É um inquilino. »



Some things should be simple even an end has a start

Estavam deitados sobre os lençóis, ela tremia de frio. Ele abraçou-a, como reflexo. E depois ficaram calados pelo resto da manhã. Até ao momento em que ele, nos seus rasgos de maldade, decide vê-la chorar. Deve ser uma vontade, algo que ela nunca percebeu mas que quase sempre aparece sem ela poder controlar. E durante o momento em que ela chora, ela pensa em coisas tristes proibidas e ele ri-se, por dentro, por ter conseguido mostrar que a emoção é boa e que ele é o seu salvador. Quando ele desiste, ou quando ela chega à exaustão ele sente-se realizado como uma aura que lhe preenche por completo e ela promete, mais uma vez a si mesma, não voltar ali. No fim, as dúvidas levam a melhor e eles acabam abraçados.

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