Estavam deitados sobre os lençóis, ela tremia de frio. Ele abraçou-a, como reflexo. E depois ficaram calados pelo resto da manhã. Até ao momento em que ele, nos seus rasgos de maldade, decide vê-la chorar. Deve ser uma vontade, algo que ela nunca percebeu mas que quase sempre aparece sem ela poder controlar. E durante o momento em que ela chora, ela pensa em coisas tristes proibidas e ele ri-se, por dentro, por ter conseguido mostrar que a emoção é boa e que ele é o seu salvador. Quando ele desiste, ou quando ela chega à exaustão ele sente-se realizado como uma aura que lhe preenche por completo e ela promete, mais uma vez a si mesma, não voltar ali. No fim, as dúvidas levam a melhor e eles acabam abraçados.
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