
A cabeça começa lentamente a recolher à rotina, a ceder à tua ausência. E o coração desacelera à medida que os dias passam. A solidão invadiu espaços proibidos e o silêncio sufocou o impulso. O escuro tornou-se mais escuro, e foi nessa escuridão que te encontrei. Eras a lágrima que caía envergonhada, era o aperto desconcertante, eras a dor impertinente, eras a saudade que não percebia, eras a confiança delicada, eras a sensibilidade ao rubro... Eras tu em mim. A cabeça dói e o coração esconde-se.
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